segunda-feira, 29 de junho de 2015

OH, NÃO SOFRAS DE AMOR!

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EPA! eu sei o que você está fazendo! E também sei que isso não vai te ajudar absolutamente em nada. Olha bem por onde você está andando...

Não há nada de inteligente nisso e pessoalmente estou te avisando como uma boa amiga. Sofrer miseravelmente pelo que te trouxe tristezas profundas no amor tem, com sinceridade, seus méritos, e até seu charme shakespeariano umas poucas vezes, digo. Mas sim, eu disse apenas umas poucas vezes, ok?
Que fique claro que logo após vai se tornar enfadonho e sem graça nenhuma. Você não vai querer cair nessa... E antes de me falar sobre corações partidos, decepções e choradeiras do tipo, fique sabendo que frear isso vai exatamente te livrar de um buraco negro de lamentações eternas.
Isso não vai mesmo te favorecer.

Vamos, sou condescendente com tua dor. Mas não posso e nem serei cúmplice dela, e me recuso.
Fuja dessa dor como o diabo foge da cruz, e mando sem exageros. Tá, chora. Mas não como Madalena, porque esta trazia motivos superiores para o pranto. A vida é breve demais, o mundão é vasto e as pessoas... bem, elas são importantes, mas não tanto para que chegues ao ponto de precisar chorar 40 dias e 40 noites por elas, estando vivas. É uma opinião sensata, a de que, nessas horas, precisamos ser um pouco mais racionais; e por que não utilizar o exemplo dos nossos queridos companheiros homens? Eles também se entristecem quando o relacionamento chega ao fim. Mas são práticos e procuram logo um joguinho de bola pra curar. É, nosso remédio não é o racha dos sábados. Isso é certo.

Mas convenhamos que esse não é o problema. Existem mesmo trilhões de hobbys para acalmar as estribeiras femininas e, à propósito, traçar aquela meta de vida nunca encontrou um campo tão fértil e propício pra vingar. Vai lá, planeja e põe em prática. Tira do papel os planos e corre atrás dos sonhos, que a vida passa e a gente nem sente. A questão é que a gente quer moer o problema todos os dias como se desde o ocorrido fizessem somente alguns poucos minutos, choramingando e aparentando ter 49 anos de insucesso em relacionamentos. A-MI-GAS, melhorem. Não é produtivo, nem charmoso, muito menos interessante essa tese de que és sofredora e desescolhida pelo destino a padecer sob os cruéis ardis do amor por toda a vida... É chato e clichê!

Que coisa, essa de sofrer tanto, viu! Agora levanta dessa cama e troca já, esse pijama.